quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma existencial poesia filmada.


Eu ainda estou meio tonta e sem ar. Ontem eu vi Mr. Nobody e ainda não consegui parar de pensar nele. É um tipo de filme que eu nunca vi igual, que usa um argumento relativamente simples para construir um roteiro que dialoga sobre dúvidas humanas, um pouco de Psicanálise, Física Quântica, Relatividade, Astrofísica e a mais essencial característica da espécie: a capacidade de Amar.
Ele fala sobre as nossas escolhas e sobre os universos paralelos, e o que seria de nós em cada uma dessas escolhas. Muitas vezes eu já pensei sobre isso, porque cada escolhas que fazemos é um caminho diferente que seguimos. Vinculado com isso, ele fala fisicamente sobre a expensão do universo e sobre o Big Bang. O Big Bang foi o começo do universo. Antes dele o tempo não existia, o tempo foi o resultado  da expansão do universo e, das nove dimensões, hoje em dia só presenciamos três dimensões espaciais e uma temporal (linha do espaço-tempo). O tempo que vivemos é uma dimensão que está somente um uma direção e não temos como voltar, por isso que tudo o que fazemos é uma escolha que tem o peso (ou a leveza) de ser para sempre e com efeitos que podem causar um evento, que a princípio parece aleatório, em outra parte do planeta. 
É como se existissem várias salas de cinema e cada uma delas fosse a sua vida passando em diferentes formas e a qualquer momento do filme você  tem o livre arbrítio de mudar de sala, mas que em qualque que fosse essa sala ela seria correta. 
"Everything could be everything else and would have just this much meaning"

Hoje me dia estamos tão atrelados a pequenas coisas que esquecemos como o universo é imenso e como nós somos somente pequenas células que ajudam na expansão desse planeta. Esse sentimento de que estamos separados e não fazemos parte do universo é que está deixando o ser humano tão doente, como células que resolvem não trabalhar de acordo com a sua função e acabam virando células malignas.

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